quinta-feira, 28 de abril de 2016

ACHEI QUE SERIA FÁCIL ..

Logo no início de 2013, eu tive a grata surpresa de receber um telefonema no qual mudaria toda a minha vida. A ligação especificamente era pra dizer que meu nome  havia sido escolhido para ganhar uma bolsa de 50% para um curso universitário e o curso que eu havia escolhido como segunda opção havia sido: Jornalismo. Direito sempre foi minha primeira opção (preciso ser sincero), mas infelizmente, para aquele momento, ele (o Direito) não me escolheu. Então me predispus a fazer Jornalismo, visto que uma das coisas que mais gosto de fazer é escrever, acreditei que seria fácil demais para mim. 


Fácil?
Como assim fácil? Como podemos definir essa palavra?

Aquele que deduz que ser jornalista é aquele profissional que só escreve palavras vindas de sua mente, transportam-as para o computador e pronto! Foi criada a notícia. Logo perceberá que além de estar muito enganado, não sabe exatamente o que significa portanto o que é o Jornalismo!

De início logo no primeiro dia de aula, fomos pegos de surpresa ao sermos indagados pelos nosso novo mestre (um ser humano que nunca havíamos visto) o por quê que havíamos escolhido o Jornalismo. Respostas rápidas, coerentes, hilárias, sonhadoras e utópicas logo surgiram e ali conhecemos a averdadeira face do Jornalismo que ele faz logo questão de dizer que não era nada daquilo que havíamos imaginado: o brilho dos holofotes, as câmeras focalizando nossos rostos, o deslumbramento (ou até mesmo, a angústia) por sermos reconhecidos nas ruas, essas e muitos outros exemplos foram tirados de nossas mentes logo no primeiro dia de aula e a realidade de jprnalistas correndo atrás da informação debaixo de chuva, frio ou sol escaldante nos foram mostrados. Medo, nervosismo, calúnias, mentiras, fofocas, poderes, chantagens muitos foram os exemplos nos foram passado naquela primeira aula e nem preciso dizer que nosso chão com todas as demais esperanças de uma “vida boa e paparicada” foram arrancadas do peito e como estávamos ali vivendo o que mais real poderia haver no jornalismo, nosso professor deixou de lado toda sua educação e num grito (como verdadeiro general do exército) fez a pergunta final: E aí, vocês ainda querem ser jornalistas?

O pânico, a surpresa, a altura daquele grito nos serviu como um verdadeiro choque de realidade. E hoje, após três anos (próximo, bem próximo de finalizar o curso), tenho que ser sincero em dizer que nada foi fácil. Ainda mais quando ainda somos pegos de surpresa no quesito TCC.

Mas, mesmo tendo abandonado o prazer imenso que sentia ao postar aqui no blog opinões “rarefeitas” de momentos singelos do passado, eis que aqui me encontro mais uma vez para retornar minhas publicações e fico surpreso ao me deparar que mesmo distante tenha conseguido me fazer ler por mais de 30 mil pessoas.
O abandono havia mesmo acontecido após a visita em meu blog (nste blog) de um grande mestre que levarei para toda vida ter me dado a dica de parar. A sugestão dele é que eu teria que aprender mais, obter mais conhecimento, ser mais sagaz e objetivo, pois, só assim eu teria mais discernimento no que escreveria e até mesmo humildade em aceitar todas as críticas que viessem.

Portanto, eis me aqui mais uma vez!

Ainda acadêmico de Jornalismo, mas logo um futuro profissional, quem sabe?



Nenhum comentário:

Postar um comentário